mensário n 37

A Festa da Páscoa nos lembra a aliança formada entre o Cristo e os homens, objetivando a salva­ção de todos aqueles aprisionados pelas correntes da imperfeição, re- fletoras do egoísmo, da maldade, da cobiça, do orgulho, da vaidade, da maledicência, e de comporta­mentos imperfeitos e desarmonio- sos.

Se não seguires corretamente e devocionalmente os sublimes ensinamentos do Cristo, impossí­vel será a tua libertação dos ciclos de vida e morte material, que, em si, é a própria morte do nada que sempre é.

Amados irmãos, bem sabemos que de tanto gritarmos em vossos ouvidos, do que deveis fazer para tornardes felizes e de como vos libertardes dos sofrimentos e do­res, tornamo-nos indesejáveis e cansativos. Mas, não desistire­mos, porque sabemos que, tais comportamentos não refletem de vós mesmos e sim de vossa imper­feição. Vida que sois, jamais rejei- tarieis habitar no mundo que é nos­so, onde se manifesta a divindade suprema da consciência viva de Deus.

Embora o Pai amado esteja em todos nós, a maioria dos homens, estranha a sua presença, ignoran­do o seu poder, a sua infinita e inconcebível sabedoria, bem como a sua onipresença.

O Mestre não veio ao mundo exibir poder e sabedoria, mas sim, por amor ao Pai e ser conceptor da plena unidade da vida, aqui es­teve em um envólucro carnal para que por este comunicar-se com to­dos os homens, fazendo-lhes cien­

retornarão ao seu verdadeiro lar.tes do ser que são, e ensinando- lhes os métodos de como se liber­tar das entranhas da ilusão e de que é por este caminho que todos

Se a vontade do Pai amado se fez carne e entre nós permaneceu 33 anos de ciclos solar, inexistem provas maiores do seu amor para com todas as suas criaturas.

Páscoa, amados irmãos, não é o rito material; Páscoa é com­preender o porquê da vinda do Cristo a este orbe; Páscoa é viver os ensinamentos do Mestre; Pás­coa é compreender as regras da divina aliança, firmada entre os Céus e a Terra.

Se dizeis ser cristão, sedes se­guidores do Cristo, viveis a Páscoa espiritual, viveis o amor, a paz e a unificação harmoniosa para com tudo e para com todos.

Se desejais celebrar a Ceia de Páscoa entre os vossos familiares, assim o faça: deveis ter na mesa o pão e o suco da uva, lembrardes de que significa o pão e o suco, nunca deveis esquecer que estes alimentos simbolizam a mais subli­me e importante aliança já aconte­cida entre nosso planeta com os reinos celestiais. Portanto, deveis lembrar o porquê do Cristo ter vin­do a este mundo e o selar neste ato pascal.

Deveis ter sempre o cuidado pa­ra não ferir a teus irmãos. Procurai sempre amá-los, compreendendo que o Pai está contigo e da mesma forma, em teu irmão. Que nesta festa de Páscoa, se­jam revestidos de paz, amor e a luz do Cristo se faça em ti.

                  PRECE DO MOVIMENTO CRISTÃO

Jesus, fazei-nos instrumentos de vossa comunicação, que levemos aos lares a compreensão, a verdade e a fé; não nos deixeis que fracassemos nos primeiros obstáculos e que tentações venham atordoar nossa missão, pois sabe­mos que a humildade supera o orgulho; o amor, o egoís­mo; a verdade, a mentira; a fé, o sofrimento; é a felicidade com o despreendimento dos vícios e prazeres materiais.

Mestre, somos sabedores que o grande dia se apro­xima, dia em que haverá a separação dos bons, dos maus; dos justos, dos injustos; dos crentes, dos incrédulos; e quantos ainda se encontram desligados da vida espiritual, acorrentados por prazeres e satisfações inferiores.

Pai, dai-nos forças para que possamos cumprir a missão que nos delegastes.

Assim seja.

                   Isto é o Movimento Cristão

Ao aproximar-se a hora de sua libertação do corpo físico, o Mestre quis que todos os seus discípulos e apóstolos sentissem o verdadei­ro sentido de sua vinda. Ultimou todas as providências para que, ao deixar a Terra, tudo permanecesse conforme havia planejado. As li­ções de Amor-Verdade, de Paz-A- tuante, de Humildade-Singela, de Sábio-Poder, de supremacia do Espírito (VIDA) sobre tudo, Ele as fez sentir em todos.

Concluída sua missão, partiu vi­torioso para O rpinn Ho o-,; P₉|_es. tial. Lá, foi recebido com grande júbilo.

Agora, estamos todos reunidos nesta festa de Páscoa, onde os Céus e a Terra é um só, numa vi­bração harmoniosa de alegria e muita paz, pelo reconhecimento do sacrifício singelo do nosso amado Mestre Jesus de Nazaré.

Bem-aventurado são os ho­mens que, neste dia, testemunham o sacrifício do Senhor com seus comportamentos libertos dos de­sejos egoístas.

Diálogo com Deus

Quem sou eu? Por que existo? O que faço neste mundo?

Nascimento e morte, dores e saúde aparente, tristeza e felicida­de passageiras, trabalho, sono e comida, limitam toda a minha exis­tência.

Quem sou eu? Quem me fez existir? Quem me fez existir, por favor, não me abandone. Ajude- me a me encontrar. Se sou um desperto adormecido, prefiro dor­mir para este mundo e caminhar desperto na vida dos adormecidos. Se fui criado por um Ser divino e inconcebivelmente perfeito, dores, infelicidade, nascimento e morte não podem ser as respostas dos meus porquês. Por esta razão che­go até a concluir que não foi em vão que o homem Jesus tanto nos ensinou de como devemos nos li­bertar do ciclo de morte e viver o reino da Vida. Compreendo porque sempre nos chamou Filhos da Luz.

Pai, Tu que me criastes, ajuda- me a me libertar da prática do que não leva a nada e acertar os meus passos no caminho que me leva a Vida.

Quero viver a Páscoa, mas a Páscoa do dia a dia. Páscoa do reconhecimento do ser que sou nos meus irmãos, daqueles que ainda não sabem o que são. Quero amá-los. Quero abraçá-los. Quero tê-los comigo nos meus diálogos contigo. Oh como quero contigo sempre estar.

Queres conhecer o vosso lar? Então, observais cuidadosamente, porém imbuído de sincera e boa vontade, a sutileza das flores, a de­terminação das formiguinhas, a or­ganização das abelhas, a forma­ção dos lagos, o poderio do mar; atentai para a imponência, de certa forma humilde, do sol; imaginai a grandeza do universo.

Ressuscitados

No mundo dos mortos, os res­suscitados na Vida são como luzes a ofuscar o infinito da consciência de seus habitantes. Serenos e per­sistentes iluminam e agasalham a todos, sem distinção; fazendo, sem nada esperar; compreenden­do, sem esperar ser compreendi­do.

Não existe aliança entre o reino da luz e o reino das trevas, mas sim, entre a Vida e os adormecidos da vida, selada pelo sacrifício do divino amor do Cristo, simbolizado pelo ritual da Páscoa.

Aqueles que disserem que parti­ciparam da Ceia de Páscoa e rejei­tam ou humilham algum de seus irmãos, faltando-lhes com a prática do amor cristão, hipócritas serão, e da Ceia Divina nunca participa­ram, sendo pois ainda um dos adormecidos do mundo dos mor­tos.

Todos os atos materiais são mortos. Só a Vida É.

1)  Prece do Movimento Cristão

2)      Musica: A PÁSCOA (interpre­tada pelo componente Júnior)

3)      Palavra da Iniciada Maria da Conceição

4)      Música: DIA DA PÁSCOA (in­terpretada pela jovem Disiane de Fátima)

Música: LUZ E FELICIDADE (cantada pela jovem Disiane de Fátima)

5)      Palavra da componente Maria Assunção

6)  Música: PÁSCOA É UNIÃO Música: O PRATICANTE DO

AMOR (intrepretada pelos compo­nentes Júnior e Soares)

7)      Palavra do componente Fran­cisco Evangelista

8)     Música: A ESTRELA GUIA (in­terpretada pelo componente Jú­nior)

Cristo

A Vida (Cristo) manifestou-se no mundo dos mortos para a vi­da ressuscitar. A felicidade se fez presente na dimensão dos adormecidos. Por esta presen­ça, celebra-se o Natal.

Consumada a sublime mis­são, a Vida (Cristo) voltou à Fon­te de onde nunca saiu. Júbilos e festividades angelicais suce­deram-se por parte daqueles que O receberam, por já encon­trarem-se no seio do Pai amado.

Do nosso orbe só participam dessa ceia celestial àqueles que já ressuscitaram para a Vida, por terem seguido os ensinamentos do Mestre.

Levantem-se, irmãos, do leito dos mortos! Encontrem-se com a Vida que sois na do Mestre que É.

Música: CONVITE DO MES­TRE (interpretada pelo componen­te Júnior)

9)     O SERMÃO DA MONTANHA (proferido pelos componentes Ma­ria de Fátima Araújo e João Batista Soares)

10)  Pausa para reflexão

11)      Música: PRÍNCIPE DO AMOR (interpretada pela componente Na* dja)

Música: QUEM E ESTE (inter­pretada pelo componente Júnior)

12)   MENSAGEM VINDA DOS CÉUS (proferida pelo coordenador do Movimento Cristão)

Música: FESTA DE PÁSCOA (interpretada pelo componente Jú­nior)

13)  Música: O PÃO DA VIDA (in­terpretada pelo componente Jú­nior)

Música: CONVITE PARA CEAR (interpretada pelo componente Jú­nior)

14)  Bênção do PÃO e do VINHO e em seguida distribuição a todos os presentes

15)   Música: ADEUS AO MUN­DO (interpretada pelo componente Júnior, acompanhado por todos os presentes)

16)  Encerramento

REUNIÃO PARA CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA

Maria Faustino de Souto Local — Av. Paulistana, 180 — Conj. Residencial Panatis I, Poten­gi — Natal/RN.